segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Hotel em Nova York dá anel de diamante como brinde para hóspedes

Escrito pela Redação do G1

O terraço particular da Jewel Suíte, em Nova York (Foto: The New York Palace/Divulgação)


Champanhe, rosas e trufas de chocolate. Além desses brindes comuns em hotéis de luxo, os hóspedes do New York Palace, em Nova York, ganham um presente especial de boas-vindas: um anel de diamantes.

O anel, avaliado em US$ 2.500 (cerca de R$ 5.800), é do joalheiro Martin Katz, que dá nome ao quarto.
Ele está incluído na diária de quem se hospeda na Jewel Suite, uma suíte de 460 metros quadrados localizada no topo do edifício.
O preço de uma noite para duas pessoas nessa suíte é de US$ 25 mil (quase R$ 59 mil)
Com três andares, o ambiente tem sala de jantar para dez pessoas, dormitório e sala com lareira. Há também um terraço particular no 53º andar do edifício. O acesso ao quarto é por elevadores privados, e há uma recepção particular.
A suíte foi criada após uma reforma que custou US$ 140 milhões e incluiu outros ambientes do hotel. A parte renovada foi inaugurada no último mês.
Os hóspedes também podem solicitar, à parte, exibições privadas de joias, consultoria em design com Katz e peças personalizadas feitas por ele.
Homens que queiram pedir a noiva em casamento em grande estilo podem comprar o pacote “I Do” (Eu aceito), que inclui um anel de compromisso personalizado e jantar privado para dois no terraço. O preço desse pacote romântico começa em US$ 50 mil (cerca de R$ 117 mil) por noite.
O hotel tem 909 quartos e fica próximo à Catedral de St. Patrick’s e ao Rockefeller Center.
A sala da suíte, que ocupa 460 metros quadrados e tem três andares (Foto: The New York Palace/Divulgação)

Buenos Aires ganha réplica das Cataratas do Iguaçu

Escrito pela Redação do G1

Réplica das Cataratas do Iguaçu em Buenos Aires (Foto: Divulgação/Juan Comerio/Gobierno de Buenos Aires)

Localizada a mais de 1.000 km das Cataratas do Iguaçu, Buenos Aires ganhou uma réplica da famosa atração que fica na fronteira entre o país vizinho e o território brasileiro.

O monumento, em forma de semicírculo, representa a Garganta do Diabo, uma poderosa queda d'água das catararas.
Ele foi inaugurado na semana passada e instalado no centro da capital argentina, em uma praça que fica no entroncamento entre a Avenida de Mayo e a 9 de Julio, perto de marcos da cidade como a Casa Rosada e o Obelisco.
Maravilha moderna

Com 280 metros de extensão, o "Monumento às Cataratas do Iguaçu" é feito com a mesma pedra encontrada nas formações onde fica a cachoeira -- que no lado argentino ficam localizadas na província de Misiones. A rocha foi trazida de lá para ser utilizada na construção.

Também há uma passarela para que os visitantes possam se aproximar da queda d'água.
A água é abastecida por seis bombas, e quatro delas despejam o líquido num ritmo de 100 mil litros por hora.
A homenagem começou a ser planejada pelo governo da província de Misiones junto com o governo de Buenos Aires em novembro de 2011, quando as Cataratas do Iguaçu foram escolhidas como uma das Sete Maravilhas Modernas do planeta.
O monumento no dia da inauguração (Foto: Divulgação/Juan Comerio/Gobierno de Buenos Aires)
Texto extraído de: http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2013/12/buenos-aires-ganha-replica-das-cataratas-do-iguacu.html

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Novos terminais vão mudar o perfil do varejo nos aeroportos

Escrito por Daniel Rittner, da Valor Econômico


A nova geração de terminais que serão inaugurados às vésperas da Copa do Mundo de 2014, nos três aeroportos concedidos à iniciativa privada no ano passado, promete causar um choque no varejo do setor e transformar a experiência dos passageiros.
Em Viracopos e em Brasília, as concessionárias que assumiram a gestão dos dois aeroportos já fecharam contratos para trazer ao país grifes conhecidas internacionalmente e marcas inéditas no Brasil. "Será uma experiência de lazer e entretenimento para os passageiros", diz Daniel Ketchibachian, diretor comercial da Inframérica, que opera o aeroporto de Brasília e deve inaugurar até abril a primeira ampliação do terminal em obras. "Hoje, o passageiro gasta até 15 minutos na fila para comprar uma mera garrafa de água, nos horários de pico. Esqueçam isso", desafia.
A Inframérica fechou contrato com a rede americana de restaurantes Red Lobster, especializada em frutos do mar, que ainda não atua no Brasil. Em parceria com a Ambev, abrirá uma "miniarena" de futebol, em alusão ao Estádio Nacional Mané Garrincha. Um pequeno museu, telões com transmissão de jogos e cerveja Budweiser fazem parte das atrações. Outro destaque é a maior sala vip da América Latina, com 1.800 m², com serviços como spa e até cinema. Marcas como Johnnie Walker terão presença em bar temático.
Ketchibachian diz que o aeroporto de Brasília tem características peculiares. Os passageiros gastam, em média, duas horas no terminal. Cerca de 84% não moram na capital federal. É gente em conexão ou esperando o voo após um dia de trabalho - geralmente contatos com o governo - na cidade. Cada viajante, no entanto, só desembolsa de R$ 5 a R$ 6 enquanto espera. "A nossa meta é triplicar as receitas comerciais até 2015."
Uma loja de departamentos, comandada pela suíça Dufry, ocupará 1.600 m² na área de voos domésticos. A ideia é ter produtos para todos os bolsos. "Muitos passageiros não têm tempo para ir ao shopping e estão dispostos a comprar no aeroporto. Só é preciso atendê-los adequadamente", diz o diretor da Inframérica.
A Aeroportos Brasil, que administra Viracopos, abriu uma chamada para manifestação de interesse de varejistas e recebeu 250 candidatos. Hoje, menos de duas dezenas de lojas se amontoam no velho terminal, em uma área de 2.800 metros quadrados.
No novo terminal, com capacidade para 14 milhões de passageiros por ano, o espaço disponível para unidades comerciais passará a ser de 11 mil m². Inicialmente, a fim de não dispersar excessivamente os passageiros, serão 68 lojas ocupando 8.500 m². O espaço restante será alugado à medida que o movimento crescer. A maioria do comércio e dos serviços ficará na parte restrita do terminal - ou seja, acessível apenas a quem já cruzou os portões de embarque.
Mais de 90% dos contratos já foram fechados, segundo Aluizio Margarido, diretor comercial da Aeroportos Brasil. A suíça Nuance fará companhia à compatriota Dufry na área de free shop. McDonald's, Bob's, Subway e Spoletto asseguraram presença no novo terminal.
No primeiro ano de funcionamento do terminal, que deve ser inaugurado em maio, a expectativa de Margarido é levar as receitas comerciais de Viracopos de R$ 20 milhões para R$ 40 milhões. Hoje elas representam só 13% do faturamento do aeroporto. Com a maior oferta de serviços, espera-se elevar o gasto médio por passageiro, que atualmente é de R$ 6 em alimentação e de R$ 7,80 nas demais lojas.
Margarido observa que, quanto mais aumentarem as receitas comerciais, maior fica a margem de manobra para uma política agressiva de atração de companhias aéreas a Viracopos. Podem ser dados descontos nos aluguéis de salas de apoio dos 'check ins' e gratuidade temporária nas tarifas de pouso e permanência das aeronaves. Com um número maior de companhias atuando no aeroporto, cria-se um círculo virtuoso e aumentam-se as receitas comerciais, permitindo novamente captar novos voos.
"Não nos vemos em concorrência direta com o aeroporto de Guarulhos", diz Margarido. "A experiência da Azul mostra a potencialidade do interior paulista", completa. Segundo ele, a TAP - única aérea hoje com voos internacionais em Viracopos - não perdeu passageiros em Guarulhos ao estender as operações a Campinas.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Uma nova guerra entre companhias aéreas: levar luxo às salas VIP

Escrito por Scott McCartney, do The Wall Street Journal

O Clubhouse da Virgin Atlantic, em Londres, oferece aos passageiros de classe executiva
cortes de cabelo gratuitos com estilistas da moda
Uma boa parte da competição entre companhias aéreas – e os melhores serviços da indústria – agora ocorrem em solo.
As companhias aéreas têm travado uma batalha entre salas de espera, gastando milhões de dólares em reformas para transformá-las em spas de luxo e restaurantes que atraem passageiros de primeira classe e classe executiva e passageiros frequentes. Até alguns cartões de crédito premium podem dar acesso a passageiros.
As salas de espera mais sofisticadas oferecem triagem de segurança privada, salões de beleza e concierges de elite capazes de reservar os melhores ingressos de teatro e reservas em restaurantes em todo o mundo. Há mesas de jantar cobertas com toalhas brancas, champagne de alta qualidade à vontade, e atendentes que passam suas roupas enquanto você toma banho.
Clientes ainda escolhem companhias aéreas por causa de suas rotas, preços, programas de milhagem e fidelidade. Mas com os voos ficando cada vez mais semelhantes, com a maioria das operadoras oferecendo aos clientes de categorias mais altas assentos que reclinam totalmente, refeições de sofisticadas e entretenimento a bordo com uma montanha de opções, as instalações nos aeroportos podem ajudar a destacá-las.
No aeroporto de Heathrow, em Londres, o Clubhouse da Virgin Atlantic oferece aos passageiros de classe executiva cortes de cabelo gratuitos com estilistas da moda e coquetéis "secretos" que não estão no cardápio. (Peça o Golden Girl.) Os passageiros que trouxerem seus trajes de banho podem relaxar numa Jacuzzi. DJs profissionais e amadores podem trabalhar num estúdio de mixagem.
"Contamos com um monte de músicos que viajam com a gente e esta é a sua área de trabalho. Eles podem fazer a edição aqui", diz a porta-voz da companhia aérea Sarah Coggins.
Perto dali, a British Airways foi mais longe, com salas separadas para passageiros de classe executiva e primeira classe, além do Concorde Room, uma sala para passageiros da superelite, da primeira classe de voos internacionais. A sala VIP da primeira classe tem lustres de cristal Swarovski, um bar que serve champanhe e sofás de couro confortáveis para os passageiros relaxarem. O Concorde Room tem uma sala de conferências com bancos de couro do avião supersônico já aposentado, que foi um dia sinônimo de viagens de luxo.
Passageiros frequentes dizem que ficam fanáticos por essas salas VIP porque uma boa sala de espera pode fazem a diferença em uma viagem, no que diz respeito ao sono, produtividade e relaxamento. Alguns tiram vantagem delas em escalas longas, outros chegam ao aeroporto mais cedo por causa de suas regalias. As companhias aéreas não quiseram revelar quanto tempo as pessoas gastam em seus salões.
Para Howard Longo, um inventor semiaposentado que mora em Londres e viaja frequentemente e uma loucura é que as pessoas vêem as salas como uma grande regalia. "É bom pensar que você está recebendo tudo isso de graça. Você não está recebendo nada de graça", já que o custo está embutido no preço da passagem.
A Virgin Atlantic e a British Airways abriram versões menores de suas salas de espera sofisticadas no Aeroporto Internacional Kennedy, de Nova York. Em maio, a Delta Air Lines abriu a maior e mais extravagante de suas salas de espera no Kennedy, que se destaca pelo pátio ao ar livre de 186 metros quadrados no telhado do terminal, oferecendo vistas excelentes das pistas e dos aviões. A Delta também abriu uma sala de espera em Atlanta com um pátio ao ar livre, e está planejando uma grande reforma de seu clube no Aeroporto Internacional de Los Angeles.
A Qantas deve abrir uma nova sala de espera para a classe executiva no aeroporto de Los Angeles no ano que vem. A sala será duas vezes maior que a existente e terá um bar e uma lareira.
Companhias aéreas informaram que as tarifas mais caras por voos internacionais longos lhes permitam investir em salas de espera elegantes, por isso a maioria dessas salas está em aeroportos internacionais. E que é mais difícil para elas justificar despesas em sala de espera para passageiros frequentes que fazem voos nacionais, com tarifas mais baratas, ou para passageiros viajando a turismo, com tarifas com desconto.
Muitos salões oferecem bebidas alcoólicas gratuitamente. As opções de comida consistem principalmente em lanches. Muitas vezes não há lugar para sentar. As salas podem lotar rapidamente porque há muitos passageiros com acesso através de seus cartões de crédito, programas de milhagem ou associações por cerca de US$ 400 ao ano ou US$ 50 por dia.
Mas as companhias informam que estão tentando melhorar, porque seus clientes estão experimentando o luxo em outros lugares ao redor do mundo, muitas vezes quando viajam com as próprias companhias aéreas delas e as expectativas estão subindo.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Confira 10 atrações turísticas ligadas a Nelson Mandela

Escrito pela Redação do G1

A casa onde ele passou a infância; a fazenda onde se reunia com outros ativistas; o local onde foi capturado pela polícia; a ilha onde ficou preso por anos. Diversos lugares ligados de alguma forma à vida de Nelson Mandela se transformaram em atrações turísticas na África do Sul pós-Apartheid que ele ajudou a conquistar.
G1 selecionou dez lugares que podem ser visitados por quem quiser conhecer mais sobre a trajetória e o legado do líder popular.

Mandela House Museum, a casa onde morou
Nelson Mandela (Foto: Carl de Souza/AFP)

Mandela House Museum (Johanesburgo)
A casa onde Mandela viveu com a família em Soweto fica na rua mais famosa do bairro, a Vilakazi Street. É a única rua do mundo que teve dois ganhadores do Nobel da Paz como residentes: Nelson Mandela e o arcebispo Desmond Tutu. A casa de Mandela foi restaurada e está cheia de objetos e fotos sobre a família. Uma loja vende souvenirs temáticos.
Site: www.mandelahouse.org



Mulher vê documentário no Museu do Apartheid
(Foto: Gianluigi Guercia/AFP)
Museu do Apartheid
(Johanesburgo)
Inaugurado em 2001, é reconhecido como o principal museu do mundo a abordar a história da África do Sul no século 20 – especialmente o Apartheid, ilustrando sua ascensão e queda. O estabelecimento tem uma exposição permanente chamada “Mandela: Líder, Camarada, Negociador, Prisioneiro, Estadista”.
Site: www.apartheidmuseum.org
O Museu Nelson Mandela
(Foto: Divulgação/South African Tourism)
Nelson Mandela Museum
(Qunu e Mthatha)
O museu, dedicado à vida e ao legado de Mandela, tem dois prédios. Um deles, em Mthatha, está atualmente fechado para reforma. O acervo dessa parte foi para o outro, o Nelson Mandela Youth and Heritage Centre. Localizado em Qunu, onde ele passou a infância, fica perto de sua antiga casa e abriga exposições com objetos pessoais e presentes recebidos de pessoas e governos do mundo todo
Site: www.nelsonmandelamuseum.org.za

Robben Island, onde Nelson Mandela ficou preso
(Foto: Divulgação/South African Tourism)
Robben Island
(Cidade do Cabo)
A ilha, que funcionou como prisão entre o século 17 e o 20, foi onde Mandela ficou preso por 17 anos. Considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, é uma das principais atrações turísticas do país. Lá, os visitantes podem ter uma noção real sobre as provações enfrentadas por Mandela e por outros heróis da resistência, como Ahmed Kathrada, Robert Sobukwe e Clarence Makwethu.
Site: www.robben-island.org.za
Escultura no Nelson Mandela Capture Site, local
onde o líder foi capturado antes de ser preso
(Foto: Anesh Debiky / AFP)
Nelson Mandela Capture Site 9
(Howick)

O local tem um forte significado histórico porque foi onde se iniciou a dura jornada de 27 anos de prisão de Nelson Mandela. Em 5 de agosto de 1962, quando estava clandestino, ele foi detido por policiais armados ao retornar de um encontro secreto usando um uniforme de chofer. Hoje, o local da captura recebeu uma escultura com 50 barras de ferro que formam o rosto de Mandela, criada pelo artista Marco Cianfelli.
Site: www.thecapturesite.co.za

Quarto onde Mandela ficava na Liliesleaf Farm
(Foto: Gianluigi Guercia/AFP)
Liliesleaf Farm (Johanesburgo)
Nessa fazenda, líderes do movimento contra o Apartheid encontraram abrigo e fizeram reuniões. No dia 11 de julho de 1963, alguns deles foram detidos em uma batida policial e foram acusados de sabotagem, junto com Nelson Mandela (que já estava na prisão na época). Mandela e mais sete deles foram condenados à prisão perpétua. O local funciona como museu, com exposições itinerantes e projetos educativos.
Site: www.liliesleaf.co.za

Esculturas na Nobel Square
(Foto: Guiziou Franck/hemis.fr/AFP)
Esculturas dos ganhadores do Nobel (Cidade do Cabo)
A Nobel Square é parada obrigatória para os turistas que passeiam pela Victoria and Alfred Waterfront (orla da Cidade do Cabo). Nela ficam, enfileiradas e ao ar ive, esculturas dos quatro sul-africanos premiados com o Nobel da Paz: Nelson Mandela, FW de Klerk, Desmond Tutu e Albert Luthuli.



Mural no South Africa Constituiton Hill
(Foto: Divulgação/South African Tourism)
Constitution Hill
(Johanesburgo)

Situado em Braamfontein, o local funcionou ao longo dos anos principalmente como prisão. Nos piores dias do Apartheid, foi lá que muitos ativistas, incluindo Mahatma Gandhi, em 1913, e posteriormente Nelson Mandela, ficaram detidos. Hoje, a vida dos dois líderes que se tornaram ícones da resistência pacífica são tema de duas exposições permanentes.
Site: www.constitutionhill.org.za

Estátua na Nelson Mandela Square
(Foto: Divulgação/South African Tourism)
Nelson Mandela Square
(Johanesburgo)

A estátua de Nelson Mandela na praça do subúrbio de Sandton é o lugar favorito para turistas tirarem fotos com um Madiba “gigante”. O local fica junto a um grande centro comercial.



Escultura 'The Voting Line', em Port Elizabeth
(Foto: Divulgação/South African Tourism)
The Voting Line
(Port Elizabeth)

A estátua de metal na Donkin Reserve homenageia a primeira eleição democrática da África do Sul, realizada em 27 de abril de 1994, com a representação de vários sul-africanos na fila de votação. O resultado deu a vitória a Nelson Mandela, cuja figura é representada fazendo um gesto vitorioso em uma das pontas da escultura de 38 metros de comprimento.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O futuro dos hotéis de luxo será o fundo do mar

Escrito pela BBC

Quartos submersos são conectados por elevador a disco na superfície
(Foto: BBC/Deep Ocean Technology)

O futuro dos padrões de luxo em hotéis pode estar nas profundezas, e não nas alturas. No lugar de suítes na cobertura, as acomodações mais exclusivas podem, em breve, estar localizadas seis metros ou mais abaixo da superfície do mar.
A ideia de dormir perto dos peixes pode parecer perigosa, mas a tecnologia necessária para a construção de quartos submarinos já está provada e bem estabelecida.
É o que diz Robert Bursiewicz, diretor da Deep Ocean Technology, uma empresa polonesa que está planejando um hotel subaquático chamado Água Discus.
O prédio pode ser rebocado para um local apropriado e colocado em suportes fixados no mar.
Os 22 quartos com vista para o fundo do mar formam a circunferência de um disco subaquático, ligados por elevador e escadas a outro disco semelhante acima da superfície contendo outras instalações do hotel.
"Hoje em dia é possível construir submarinos que vão mais fundo do que 500 metros abaixo da superfície do mar, de modo que construir um hotel subaquático não é um problema", diz Bursiewicz.
Na verdade, o desafio técnico de construir um hotel subaquático pode ser menor do que um submarino porque é improvável que os hotéis sejam instalados a uma distância da superfície maior do que 15 metros de profundidade -- mesmo porque as cores, com exceção do azul, costumam a desaparecer a profundidades maiores do que 15 metros, porque a água age como um filtro para a luz solar.
Os quartos precisam estar em águas relativamente rasas para que se tenha uma vista mais espetacular e colorida da vida marinha.
"Queremos ter quartos a uma profundidade de cerca de 10 metros porque esta profundidade proporciona um bom ambiente em termos de cores", diz Bursiewicz.
Silêncio no mar
Um desafio maior do que manter a água fora da estrutura é não deixar escapar os ruídos inevitáveis gerados por um hotel subaquático.

Isso é importante, pois um ambiente ruidoso pode perturbar e assustar os peixes e outras criaturas marinhas.
Bursiewicz diz que este problema pode ser superado quando são tomados os cuidados apropriados ainda na fase inicial do projeto, garantindo que itens como banheiros, bombas e equipamentos de ar condicionado, que geram ruídos, sejam acomodados no centro da estrutura subaquática.
Também é importante que um hotel subaquático esteja em conformidade com as leis locais e isso pode ser complicado porque há poucas legislações que contemplam esse tipo de construção.
"Cada país tem diferentes regulamentações para questões diferentes", diz Bursiewicz.
"Mas é possível pensar em nosso hotel como uma espécie de dispositivo marinho, como um submarino, um navio, ou, talvez, como uma construção offshore, como uma plataforma de petróleo."
Encontrar um local onde um hotel subaquático pode encontrar os fundamentos legais para ser posicionado também pode ser difícil.
Segundo Alexandros Ntovas, especialista em direito marítimo da Universidade de Southampton, para que uma estrutura dessas seja construída na Grã-Bretanha, é preciso que esteja posicionada a pelo menos 12 milhas náuticas (cerca de 22 km) da costa do país, que tenha a permissão das autoridades e que não contrarie leis internacionais que regulamentam proteção e preservação do meio ambiente marinho.
Mas, por enquanto, não há planos de se construir um hotel subaquático em águas britânicas.
Entrega de pizza
As águas mais quentes do sudeste dos Estados Unidos são muito mais adequadas, e uma pousada, Jules' Undersea Lodge, que tem apenas dois quartos e fica perto da costa da Flórida, tem recebido hóspedes a mais de nove metros abaixo da superfície do mar desde 1986.

Durante a década de 70, a construção foi usada como um laboratório marinho em águas porto-riquenhas.
Ao contrário do Deep Ocean Technology, toda a estrutura do hotel americano fica embaixo d'água, sendo acessível somente a nado usando equipamentos de mergulho.
A empresa que opera o hotel também oferece um curso de três horas de mergulho para iniciantes, o suficiente para que hóspedes saibam como entrar e sair do hotel.
Sob a perspectiva de gestão hoteleira, Teresa McKinna, diretora financeira do Jule's Lodge, diz que coisas simples, como limpeza e mudança de roupa de cama, podem ser um desafio embaixo d'água.
"Temos que colocar tudo em caixas à prova d'água e acrescentar pesos para que não flutuem", diz McKinna.
O hotel dispõe de caixas à prova d'água de vários tamanhos, de modo que pizzas podem ser entregues por mergulhadores aos hóspedes na hora do jantar.
O mais recente quarto de hotel subaquático a ser inaugurado fica no Manta Resort, na Tanzânia, na costa da Ilha de Pemba.
Ao contrário do Água Discus ou do Jules Undersea's Lodge, a estrutura não é fixada ao fundo do mar.
Em vez disso, o quarto está ligado a um bangalô flutuante, que fica ancorada ao fundo, como um barco.
Os hóspedes entram no quarto do hotel por uma escada a partir da estrutura flutuante.
Mikael Genberg, seu criador, explica que a razão para isso foi a segurança.
A maré é bem alta na Ilha de Peba, o que significa que a corrente causaria um grande desgaste na estrutura fixada no leito do mar.
"E o quarto em si poderia também estar em risco, já que algo, mais cedo ou mais tarde, quebraria. Por isso, construímos algo ligado à superfície", diz Genberg.
Para ele, como tudo, é uma questão de matemática.
"Há vários parâmetros que você tem de calcular para hotéis que crescem para cima. A única diferença é que, no nosso caso, eles crescem para baixo."

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Saiba quem são os vencedores do "Oscar" da indústria de turismo

Escrito pela Redação da Uol

Dubai foi eleito o melhor destino turístico do mundo pelo World Travel Awards
A cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e a companhia aérea Etihad Airways emergiram como as grandes vencedoras da 20ª edição do "World Travel Awards", evento conhecido como o "Oscar da indústria do turismo".
De acordo com profissionais do setor (CEOs de agências de viagem, especialistas e conselheiros de organizações turísticas), Dubai agora também é endereço do principal hotel do mundo, com novos resorts e spa.
A Etihad Airways, operadora nacional dos Emirados Árabes, por sua vez, levou o título de principal companhia aérea do mundo pelo quinto ano consecutivo, consolidando seu status de padrão ouro em serviços de bordo.
Abaixo, a lista com alguns dos principais vencedores da 20ª edição do World Travel Awards:
Principal companhia aérea: Etihad Airways
Principal aeroporto: Aeroporto de Singapura Changi
Principal destino de praia: Praia de Grace Bay, nas Ilhas Turks e Caicos
Principal resort de praia: Le Royal Meridien Beach Resort & Spa, em Dubai (Emirados Árabes Unidos)
Principal equipe de bordo: Etihad Airways
Principal resort de casino: MGM Grand Hotel & Casino, em Las Vegas (EUA)
Principal empresa de cruzeiro: Royal Caribbean International
Principal destino gastronômico: Peru
Principal destino: Dubai (Emirados Árabes Unidos)
Principal destino de golfe: Portugal
Principal destino de lua de mel: Ilhas Maurício
Principal hotel: Burj Al Arab, Dubai (Emirados Árabes Unidos)
Principal destino de ilhas: Maldivas
Principal companhia aérea de baixo custo: AirAsia
Principal hotel de luxo: The Oberoi Gurgaon, Índia
Principal resort de luxo: InterContinental Samui Baan Taling Ngam Resort, Tailândia
Principal trem de luxo: Maharajas' Express
Principal novo hotel: JW Marriott Marquis, em Dubai (Emirados Árabes Unidos)
Principal destino de safári: Quênia
Principal resort de spa: Jumeirah Zabeel Saray, em Dubai (Emirados Árabes Unidos)
Principal resort temático: Universal Orlando Resort, Flórida (EUA)
Companhia aérea mais inovadora: Korean Air
Lago artificial do complexo Madinat Jumeirah, que agrega shopping e hotéis de luxo, em Dubai 

Prédios altos em torno da Sheikh Zayed Road, em Dubai

Vista aérea mostra o hotel Burj al-Arab, um dos cartões-postais de Dubai, nos Emirados Árabes

O Jumeirah Beach Hotel, um dos símbolos de Dubai 

Ski Dubai, com cinco pistas de esqui com alturas, inclinações e dificuldades diferentes, 
para os turistas, em Dubai